quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Iluminação Ep. 1: O Começo


Hoje eu começo o que será uma série de postagem sobre o tema Iluminação. A ideia é abordar, com uma linguagem mais popular, desde os primórdios das técnicas de iluminação até a atual tecnologia dos LED's, que convenhamos, está na moda. Não sei quantas postagens serão, nem o quão espaçadas essas postagens serão e nem muito bem o conteúdo que elas terão. Estou me atirando meio "no escuro", mas garanto que elas sairão e acredito que o resultado final vá ficar interessante. Então que possamos começar logo!

A necessidade de iluminação é algo que sempre acompanhou o ser humano. Não somos seres com uma boa visão noturna, como as corujas, nem somos dotados de artifícios para nos localizarmos no escuro, como os morcegos. Então, tudo o que tínhamos era um cérebro criativo e uma incrível vontade de estender a luz do dia noite adentro. Com base nisso foram criadas inúmeras técnicas para criar luz. E talvez a mais primitiva, mas ainda muito útil em caso de necessidade, é a fogueira.


Temos que admitir que a descoberta do fogo (na verdade, a descoberta das técnicas de como controlá-lo) foi um feito notável para o "homem das cavernas". Vamos lembrar aquela chata aula de química! O que é necessário para haver fogo? São três coisas: ar (na verdade, o Oxigênio presente nele), calor e alguma coisa para queimar, é claro. Essa "alguma coisa" podia muito bem ser madeira, e o calor necessário para iniciar a fogueira poderia ser obtido pelo atrito entre pedaços da madeira. Ar... bem... ar havia em abundância, então eles não precisavam se preocupar muito com isso. Creio que a fogueira deve ter se tornado muito popular na época, pois fornecia luz, calor, um meio de preparar alimentos e proteção contra animais selvagens.

Mas você já parou para pensar o que o fogo é? Será que ele é uma espécie de gás, ou algo do tipo? Bem, na verdade o fogo é de fato uma mistura de gases em alta temperatura. Eles são obtidos através de uma reação química exotérmica, ou seja, uma reação que libera calor para o ambiente. Esses gases liberam também radiação eletromagnética nas faixas do infravermelho (que é um tipo de luz, porém nossos olhos não conseguem enxergar) e nas faixas visíveis. As últimas são as faixas que nossos olhos detectam como cores, que nesse caso é em geral o vermelho e o amarelo, mas depende do tipo de material queimado, entre outros fatores.

Então tá. Tínhamos a fogueira. Podíamos acendê-la e nos acomodar perto dela. Então começamos a tentar unir a comodidade da luz do fogo com a necessidade da locomoção noturna. Queríamos agora não somente luz e calor, mas uma fonte de luz e calor facilmente transportável. Então foram desenvolvidas as tochas, que permitiam, por exemplo, a caça em períodos noturnos. Esse também foi um fator importante na sobrevivência do ser humano. Além das aplicações bélicas do fogo, que não são tema para essas postagens.


E assim a humanidade começou sua longa história de amor com a iluminação artificial. Enquanto o Sol servia durante o dia, o homem queria estender os benefícios da luz durante a noite. E deu certo! E as técnicas de iluminação foram se desenvolvendo lado a lado com o ser humano, atendendo as suas mais diversas necessidades. E um breve relato desse caminho de evolução você pode acompanhar nesta série (por favor leitores, perdoem-me este trocadilho, não consegui resistir!) brilhante... Até a próxima! Abraço...

Um comentário:

  1. Cheguei pelo episodio 4 mas consegui encontrar o fio da meada pela barra de busca! Boa iniciativa. Vlw.

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